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Empresas de Gusttavo Lima estão sob suspeita de esconder valores e de terem recebido R$ 49,4 milhões de casas de apostas que estão sendo investigadas, segundo inquérito.

  • Foto do escritor: Believe Story
    Believe Story
  • 24 de set. de 2024
  • 3 min de leitura

Dono e co-ceo da VaideBet, André e Aislla Rocha, ao lado do casal Gusttavo Lima e Andressa Suíte em festa na Grécia — Foto: Reprodução/Redes Sociais


No mandado de prisão emitido contra Gusttavo Lima pela Justiça de Pernambuco nesta segunda-feira (23), a juíza Andréa Calado da Cruz destaca que as empresas Balada Eventos e Produções Ltda. e GSA Empreendimentos e Participações Ltda, pertencentes ao cantor, estão sob suspeita de ocultação de valores provenientes de sites de apostas online. De acordo com as investigações, desde 2023, os empreendimentos receberam aproximadamente R$ 49,4 milhões das empresas Esportes da Sorte e Vai de Bet, que estão sob investigação na operação.


os valores recebidos pelas duas empresas entre os anos de 2023 e 2024, segundo as investigações. Nessa soma, não estão incluídos os valores que a polícia encontrou no cofre de uma das empresas do cantor (entenda mais abaixo).


Gusttavo Lima é um dos investigados na Operação Integration, conduzida pela Polícia Civil de Pernambuco, que investiga um suposto esquema de lavagem de dinheiro. A operação também resultou na prisão da influenciadora e advogada Deolane Bezerra. De acordo com as investigações, o esquema criminoso envolvia a contratação de influenciadores digitais por plataformas de apostas esportivas online, conhecidas como "bets".


Procurada, a defesa de Gusttavo Lima disse que a ordem de prisão é "injusta" e que vai provar a inocência dele (veja a nota abaixo).


Na noite de segunda-feira (23), o desembargador Eduardo Guilliod Maranhão, relator do caso, aceitou um pedido de habeas corpus que favorece 17 investigados na Operação Integration, entre eles Deolane, sua mãe e outras cinco pessoas que ainda não haviam sido presas. A decisão, no entanto, não abrange o mandado de prisão do cantor Gusttavo Lima, que continua em vigor até a última atualização desta reportagem.


Entre as operações suspeitas realizadas pela empresa de Gusttavo Lima, segundo a Justiça, está a ocultação de R$ 4,9 milhões da empresa HSF Entretenimento Promoção de Eventos, que pertence a outro investigado pela Operação Integration, o empresário Bóris Maciel Padilha. Os dois tiveram a prisão preventiva decretada nesta segunda (23).


Além da ocultação de dinheiro, a empresa também é investigada por, supostamente, disfarçar a propriedade da aeronave Cessna Aircraft, modelo 560 XLS (matrícula PR-TEM), que foi apreendida no dia 4 de setembro deste ano, durante a Operação Integration.


Segundo as investigações, a negociação para a venda da aeronave envolveu a empresa J.M.J Participações Ltda (Vai de Bet), cujo sócio-proprietário, José André da Rocha, estava foragido, mas foi beneficiado pelo habeas corpus concedido na segunda-feira (23).


16 de fevereiro de 2024 - R$ 16 milhões

  • 13 de março de 2024 - R$ 2 milhões

  • 15 de março de 2024 - R$ 2 milhões

  • 19 de março de 2024 - R$ 1,564 milhão

  • 03 de junho de 2024 - R$ 1.113.204,55

  • 01 de julho de 2024 - R$ 1.124.750,56, R$ 1.101.569,60 e R$ 11.327.778,58


A Balada Eventos e Produções Ltda. também é suspeita de ocultar recursos ilegais das empresas Sports Entretenimento Promoção de Eventos e Pix 365 Soluções Tecnológicas, de Darwin Henrique da Silva Filho – dono da Esportes da Sorte. Segundo a investigação, Gusttavo Lima guardou num cofre da empresa os seguintes valores:


R$ 112.309

  • 5.720 euros

  • 5.925 libras esterlinas

  • 1.005 dólares norte-americanos


A Zelu Brasil é considerada na investigação a intermediadora de pagamentos tanto da empresa Vai de Bet, quanto da Esportes da Sorte (Sports Entretenimento). O inquérito aponta também que o mesmo formato de transferência de valores foi constatado no caso de Deolane Bezerra e da Esportes da Sorte.


O processo registra também que, ao todo, a GSA recebeu depósitos de R$ 18.727.813,40 durante o ano de 2023. Desse total, R$ 5,950 milhões foram repassados por duas empresas investigadas na Operação Integration, o que representa 31,77% de todos os depósitos recebidos pela empresa GSA, de Gustavo Lima. E R$ 1,350 milhão foi transferido da GSA para a conta de pessoa física do artista.


Dessa forma, o cantor é considerado pela investigação como participante no crime de lavagem de dinheiro.


Mandado de prisão


O mandado de prisão preventiva foi expedido pela juíza Andrea Calado da Cruz, da 12ª Vara Criminal do Recife.


 
 
 

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